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Reparação

Risco de peças usadas

Peças usadas podem colocar em risco a segurança do veículo

O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) lacrou quatro desmanches em Guarulhos. Entre as irregularidades constatadas estavam a não comprovação da origem de estoque, ausência de etiquetas nas peças comercializadas e destinação incorreta de resíduos para reciclagem.

Ao todo, nove locais passaram por fiscalização. Além dos quatro desmanches fechados, outras três empresas foram autuadas por irregularidades.

As operações ocorreram em parceria com a Polícia Civil, por meio de grupos especializados de investigação e operação contra o crime. Oito funcionários do Detran.SP participaram das ações.

Durante a fiscalização, as equipes também detectaram irregularidades como a operação de oficina mecânica dentro da área de desmontagem e a falta de emissão de notas fiscais de veículos adquiridos em leilões.

Os estabelecimentos lacrados responderão a processo administrativo no Detran.SP e os proprietários dos desmanches poderão responder criminalmente pela atividade ilegal. As três empresas autuadas também estão sob investigação e podem ser suspensas após análise do Detran.SP.

 

Consumidor pode denunciar – A venda ilegal de peças em desmanches clandestinos pode ser denunciada por meio da Ouvidoria do Detran.SP pelo portal www.detran.sp.gov.br, na área de “Atendimento.

Nos desmanches credenciados e regulares, as principais peças automotivas recebem uma etiqueta com número único de série e código QR-Code e são cadastradas no sistema online do Detran.SP pelas empresas. O consumidor pode consultar a procedência da peça e ter a garantia de comprar apenas itens de origem legal.

Risco das peças usadas – Mesmo com a lei do desmonte, o comércio de peças usadas abre brechas para o uso de produtos que não passaram por um processo de avaliação técnica dos fabricantes e podem oferecer riscos e não garantir o bom funcionamento. O melhor caminho ainda é optar por peças novas e de qualidade comprovada e marcas reconhecidas porque a segurança está em primeiro lugar. Há vários componentes que possuem o selo Inmetro que confere a certificação da peça de reposição. Arriscar para economizar pode não valer a pena.

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