Polo sedã prata para chamar de meu estava do lado de casa, mas foi encontrado no Mercado Livre
Quando Tony Alexandre Ferreira vendeu o seu Gol preto GT, ano 2001, já sabia qual carro queria comprar: Polo prata sedã, anos entre 2011 e 2012. Já tinha tudo planejado e até quanto custava. Vendeu o Gol na OLX e foi atrás do tão desejado sedã da Volkswagen. Rodou as principais lojas de carros que ficam perto da sua casa em um final de semana, mas não encontrou. Só tinha à venda Polo hatch. Ele conta que o seu amigo que o acompanhou na busca pelo carro mal entrava na loja e perguntava se tinha Polo sedã prata à venda e, quando recebia a resposta negativa, os dois já saíam para outra agência.
E acabaram não encontrando. Na segunda-feira seguinte, Tony, que trabalha em escola infantil, resolveu fazer uma pesquisa no Mercado Livre, colocando apenas a região onde mora e teve a grata surpresa de encontrar o tão desejado carro em uma loja que fica bem próxima de sua casa, mas que ele nem tinha lembrado de passar lá.
Ficou ansioso esperando a hora do almoço para dar um pulo na loja e fechar negócio. Quando chegou no local, se debruçou sobre o carro e disse todo feliz: “Ninguém encosta nesse carro, que esse carro é meu”.
Os funcionários não entenderam muito bem a reação, mas depois Tony explicou o quanto havia procurado por um carro como aquele e que estava muito contente e jamais imaginava encontrá-lo tão perto de casa.
Três meses após a compra, resolveu se cadastrar como motorista na Uber e passou a fazer corridas de quinta a domingo na parte da noite para conciliar com o trabalho.
Fazendo esse trabalho, Tony foi assaltado à mão armada junto com a passageira que foi levada pelos bandidos Ela gritou e foi largada mais à frente. Nessa hora, além de ter arriscado a vida, Tony se deu conta que havia perdido o seu bem tão desejado porque ainda não tinha feito seguro do carro. Ficou desolado pensando que só havia sobrado o carnê para pagar.
Disse que só caiu na real quando chegou em casa e viu a garagem vazia e logo pensou que era injusto perder um bem que demorou tanto conquistar de uma forma tão cruel.
24 horas após o roubo, recebeu a notícia que havia sido encontrado o carro e a sensação de alívio foi enorme.
A partir desse episódio desagradável, Tony fez o seguro do carro e passou a tomar cuidado com as corridas, ficou mais cauteloso, não trabalhou mais de madrugada e também começou a recusar trajetos para locais considerados perigosos.
Sobre o Polo ele só tem elogios a fazer. Fala que adora o carro, é bom e não dá manutenção, apenas troca as peças por desgaste. Quando comprou estava com 60.000 km há dois anos e meio e agora o hodômetro marca 120.000 km.
Tony está tão satisfeito com o Polo que já pensa em trocá-lo por outro do mesmo modelo, mas mais novo. Ele termina dizendo: “O próximo será Polo sedã”.