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Reparação

Gasolina de baixa qualidade e contaminada pode interferir no consumo e pode afetar as velas de ignição do automóvel

Presença de óxido de ferro na gasolina pode ser evidenciada nas velas de ignição, com uma simples inspeção visual. “Com a checagem visual e notar uma coloração, que varia do marrom claro ao avermelhado

No atual cenário nacional e mundial, o preço das commodities internacionais tem reduzido muito, em especial do petróleo. Com isso, o preço da gasolina já está baixando nos postos de combustíveis. Esta mudança no valor do combustível está levando a uma alteração no consumo de combustíveis, em muitas cidades, nas quais o etanol era competitivo, pois acabou se tornando menos competitivo ou deixou de ser.

No entanto, o aumento de consumo de gasolina pode provocar o uso desse combustível com contaminação por óxido de ferro. “Esse produto é utilizado para aumentar a octanagem da gasolina de baixa qualidade. O problema é que o uso de metais pesados, como o ferro, na gasolina é proibido, segundo as regulamentações a ANP (Agência Nacional do Petróleo). A presença de óxido de ferro na gasolina interfere na isolação elétrica da vela, provocando aumento de consumo de combustível e falhas de funcionamento”, alerta Hiromori Mori, consultor de Assistencia Técnica da NGK do Brasil.

A presença de óxido de ferro na gasolina pode ser evidenciada nas velas de ignição, com uma simples inspeção visual. “Com a checagem visual, podemos notar uma coloração, que varia do marrom claro ao avermelhado”, complementa Mori. Confira a imagem abaixo:

Com isso, uma dúvida muito comum dos reparadores automotivos é sobre como diferenciar uma vela com óxido de ferro de uma com queima normal. A NGK ressalta que uma forma de fácil identificação, é que além do isolador, a parte cerâmica da vela, o eletrodo lateral e o castelo metálico, parte da rosca da vela, também apresentam coloração vermelha quando há contaminação por óxido de ferro.

Como proceder em caso de contaminação?

Além de substituir as velas de ignição, é fundamental alertar o proprietário do veículo sobre os problemas detectados no automóvel. Outro ponto é que, nem sempre, o último combustível abastecido é o gerador do problema, pois a contaminação é um efeito acumulativo, que acaba se tornando aparente no momento da revisão ou inspeção.

Para mais informações, basta consultar o informativo técnico que a NGK disponibiliza em seu site www.ngkntk.com.br

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