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Negócios

W. Suzano investe em linha de filtros automotivos com marca própria

W. Suzano terá implantação na nova linha de filtros
Representantes da W. Suzano falam, no videocast “Conversa com o Associado” da Abrafiltros, sobre a implantação da nova linha, desafios, tecnologia e perspectivas.

O futuro é promissor, estamos otimistas com o mercado de filtros automotivos. Mais do que tudo queremos realização profissional, queremos colocar um produto de excelência no mercado. Para isto, buscamos profissionais formados em engenharia, mecânica e técnicos e capacitamos dentro da nossa empresa, atuamos com excelentes fornecedores e investimos em tecnologia, maquinários e ferramental. Foi o que afirmou Wilson Mazini, diretor da W. Suzano Indústria Brasileira de Filtros, no videocast “Conversa com o Associado”, transmitido no canal do YouTube da Abrafiltros – Associação Brasileira das Empresas de Filtros Automotivos, Industriais e para Estações de Tratamento de Água, Efluentes e Reúso. 

Ao lado de Mazini durante a entrevista, José Sidney, gerente de engenharia da W. Suzano, ressaltou que há uma dificuldade muito grande em procurar profissionais técnicos para a área, já que é um nicho muito específico. “Muitas vezes, é necessário capacitar os colaboradores das áreas de processos, produção e até da qualidade internamente. Ministramos cursos e palestras sobre, por exemplo, problemas na qualidade de filtração porque a nossa ideia é formar as pessoas internamente. No mercado é extremamente difícil achar profissionais da área”, disse Sidney, que é encantado com o setor. Formado desde 1997 em engenharia mecatrônica, destacou que a filtração é apaixonante quando há dedicação. “Na minha trajetória, sempre tive grandes centros tecnológicos que me apoiaram, grandes pessoas que me direcionaram. Engajei-me e vim para a W. Suzano mostrar minha capacidade, sempre pincelando melhorias no caminho. A filtração é a paixão e o Universo que eu buscava dentro da minha profissão”, comentou.

Linha de filtros com marca própria – Mazini disse que a W. Suzano já tem mais de 20 anos e, desde 2015, presta serviço de estamparia, usinagem de componentes, foi se desenvolvendo e se aperfeiçoando, contratando profissionais e agora, chegou o momento de lançar a própria linha de filtros, inicialmente, para o segmento de veículos pesados. As vendas iniciaram em março. “Já há representação em Mato Grosso, Minas Gerais, Paraná e São Paulo, estamos estruturando o site, tabelas. Começamos devagar, para atender bem o cliente, nossa preocupação é entregar 100% qualidade. A pressa é inimiga da perfeição. A empresa quer atender bem o cliente e entregar o produto o mais rápido possível”, comentou o diretor da W. Suzano, empresa que está instalada há mais de 20 anos na cidade de Suzano, numa área de 20 mil metros, com área construída de 5 mil metros.

 

Desafios do setor de filtração – Para Sidney, o grande desafio do setor, hoje, é a questão do aumento da mistura do biodiesel ao diesel, para 14%. “Existe até um estudo com frota de ônibus que usou a mistura com 13% e o número de manutenções aumentou e o volume de bombas injetoras que deram problemas foi gigantesco e, ainda assim, o governo insiste em elevar a mistura do biodiesel ao diesel, para 15% em 2025. Esse é o grande desafio das empresas de filtração, se não houver um recuo por parte do governo”, afirmou. Para enfrentar esta situação, disse que conta com grandes parceiros de mídia filtrante, de vedações, que também estarão atentos às modificações necessárias.

Adriano Bonazio, entrevistador do videocast e gerente comunicação e marketing da Abrafiltros, destacou que esse assunto do biodiesel é importante e será um dos enfoques do evento Conexão Sindipeças, no dia 22 de maio, que abordará o programa Mover, convidando a todos para participarem. Mas, ainda assim, segundo Bonazio, a Abrafiltros prevê a promoção de um debate sobre o tema para depois pleitear algo junto ao governo. “Este também é nosso papel como entidade”, disse. 

Mazini falou que a pandemia trouxe muitos desafios que precisaram ser superados, como falta de materiais, profissionais, prazo de entrega de 90 dias. Mas, serviu como experiência. “Hoje, estamos andando na frente, mantendo estoque de 3, 4 meses para que o cliente não fique sem o produto”, comentou.

 

Tecnologia no setor – Sidney enfatizou que, a cada ano, a indústria automotiva apresenta novidades. “Se pensarmos na época anterior, no Proálcool, que precisou do incentivo da indústria canavieira para poder produzir o etanol, também enfrentamos dificuldades para resolver os problemas ou, às vezes, você pensa que tem uma solução e chega outro problema que você precisa enfrentar que não é exatamente com as ferramentas que se tem. Mas, a tecnologia sempre vem somar”, disse Sidney, citando o exemplo da tecnologia da mídia filtrante. “Nosso fornecedor está desenvolvendo uma mídia para o Euro 6. São tecnologias novas que eu preciso ter aquilo porque senão eu coloco meu negócio em risco. No começo da indústria, os filtros eram feitos com latinhas de óleo de soja. Agora, na indústria do aço, fala-se em flandres. Essa tecnologia vem para melhorar e se não melhorarmos ficamos pelo caminho. O biodiesel será um problema sim, mas precisamos estar preparados para isto e a tecnologia está ai para nos ajudar”, ressaltou.

 

Eletrificação – Para Mazini, ainda há entraves para a eletrificação dos veículos. Uma delas é a infraestrutura. A questão energética no Brasil é complicada. “Já vi notícias em que as pessoas compraram o carro elétrico, tiveram que colocar uma entrada de energia a parte, e estão pagando contas de mil reais. Você economiza no combustível e gasta em energia”, disse. Também comentou que na fábrica da W. Suzano a energia oscila, demonstrando ineficiência da energia elétrica no País. Sidney também concorda que ainda tem muita coisa para acontecer nesse mercado e precisará melhorar muito a infraestrutura. “Nos veículos elétricos há filtros de ar de cabine e filtros para baterias. Mas, também há o passivo – os caminhões que rodam muito tempo, que não vão deixar de circular”, afirmou.

 

O papel da Abrafiltros – Sidney ressaltou a importância do papel da Abrafiltros. “Precisamos estar no meio e qual é o meio? Justamente onde estão os representantes da indústria de filtros – a associação. Precisamos trocar informações, tecnologia, conhecer as pessoas. Queremos ser um associado que faz parte da comunidade. A Abrafiltros é este canal para a W. Suzano”, concluiu.

 

O videocast “Conversa com o Associado” tem patrocínio do Grupo Supply Service. Para conferir o episódio completo, basta acessar o link: https://www.youtube.com/watch?v=93qzRRQrZ5E.

 

Os contatos da W. Suzano são telefone: 11 4610-1234 e e-mail: contato@wsuzano.com.br e, em breve, o site: https://www.wsuzano.com.br/.

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