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Venda de motos usadas no Brasil é quase duas vezes maior que a de modelos novos e a Olho no Carro dá dicas para fugir de golpes

Venda de motos usadas no Brasil é quase duas vezes maior que a de modelos novos
Com a alta procura por este tipo de veículo, os golpistas aproveitam para vender modelos com toda sorte de problemas

O mercado de motocicletas usadas segue forte no Brasil, ao ponto de responder por cerca de 64% das vendas das mais de 3,5 milhões de motocicletas comercializadas em 2024. Somente neste ano, até agosto, foram 3.544.568 unidades, somando os modelos zero km e os usados. Entre janeiro e agosto deste ano, foram vendidas 2.290.941 unidades usadas, 8,9% a mais que no mesmo período de 2023 (2.103.241 vendas). Os números são da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto).

 

Porém, na hora de comprar um bem que não é novo, é normal surgirem alguns receios e inseguranças para o comprador, especialmente se ele realiza a sua busca em sites de venda, em redes sociais ou com pessoas físicas. Apesar de os preços serem mais atrativos quando a compra não é realizada por meio de uma loja ou concessionária, muitos golpes podem estragar a experiência de compra e gerar grandes prejuízos financeiros. Pensando nisso, a Olho no Carro, maior plataforma de consulta veicular para pessoas físicas do país, com mais de 1,2 milhão de usuários cadastrados, criou uma lista com oito dicas que podem te salvar de cair em ciladas ou ter futuras dores de cabeça.

 

Ranking das motos mais pesquisadas na Olho no Carro:

Dentre os modelos de motocicletas mais consultados na plataforma no período dos primeiros oito meses de 2024, o primeiro lugar fica com a popular Honda CG 125 (2008), que custa em média R$6.302,00 (Tabela FIPE de setembro). Ela tem manutenção mais barata e é muito utilizada por motociclistas que trabalham por aplicativos.

 

Logo depois, aparecem a Honda CG 150 (2008) e a Honda CB 300R (2012). A primeira é um modelo de entrada com preços a partir de R$7.855. Já a segunda é uma moto mais potente, com preços a partir de R$10.400.

 

Dicas para não cair em roubada

 

1) Evite preços muito fora do esperado

As motos, assim como a maioria dos outros bens, possuem um valor tabelado e, portanto, os preços tendem a não variar muito de um anúncio para outro. Por isso, antes de qualquer coisa, faça uma pesquisa ampla sobre o modelo que você deseja comprar. Se atente não só ao modelo em si, mas também a aspectos como o ano e a quilometragem da moto. Diante disso, estime um valor médio que os anunciantes estão pedindo. Ao encontrar anúncios muito baratos, desconfie, pode ser um golpe!

 

2) Faça uma avaliação presencial antes da compra

Muitas vezes, os vendedores farão pressão para que você compre a moto logo, falando que existem outras pessoas interessadas e que, portanto, se você não fizer um movimento rápido, perderá a oportunidade. No entanto, nunca compre uma moto sem antes vê-la pessoalmente. É nessa visita presencial que você terá a chance de avaliar a real condição do produto, podendo averiguar se ela está riscada, batida ou se possui algum sinal de reparo, como diferenças na pintura.

 

3) Na avaliação presencial, faça questão do test drive

Se a aparência da moto estiver de acordo com as suas expectativas, não deixe de solicitar ao vendedor que faça um test drive antes da compra. É nesse momento que você poderá de fato sentir o produto e perceber eventuais sinais de problema, seja no motor, no freio ou na suspensão.

 

Se, após o test drive, restar alguma dúvida, não exite em pedir ajuda. Chamar um mecânico de confiança para avaliar a moto pode ser um bom caminho para ter uma compra ainda mais segura. Ele saberá, melhor do que ninguém, identificar os sinais que, no futuro, poderão te dar dor de cabeça.

 

4) Pesquise sobre o vendedor

A Internet e as plataformas virtuais possibilitam que pessoas falsifiquem suas identidades. Nesse sentido, é fundamental que você faça uma pesquisa sobre o vendedor para entender se ele realmente existe e se há algum indício de descredibilidade em relação a ele ou ao seu anúncio.

 

5) Não dê sinais ou adiantamentos

Ainda na lógica das pressões que os vendedores podem fazer para que você feche a compra logo, talvez alguns deles te peçam sinais ou adiantamentos como forma de garantir que aquela moto será sua. No entanto, isso não é recomendado, uma vez que pode ser um golpe. Nesse sentido, apenas efetue qualquer pagamento após ter certeza de que a moto será sua.

 

6) Comunique-se 

Parece óbvio falar sobre comunicação, mas muitos golpistas se utilizam da falta dela para aplicar golpes a partir da clonagem de anúncios. Por isso, desconfie de vendedores que te instruem a não falar sobre valores e outras questões na hora que você for ver a moto, independentemente do motivo que eles te derem para isso. Jogue limpo e sempre se comunique com as pessoas envolvidas no seu processo de compra.

 

7) Conheça os golpes mais comuns

Para evitar cair em golpes, é necessário também conhecer quais são os golpes mais praticados e ficar esperto com qualquer indício de estar sofrendo um deles. Por isso, a Olho no Carro separou dois golpes bem comuns no mercado:

 

  1. a) Golpe do estrangeiro

Alguns golpistas dizem que o motivo da venda é que tiveram que sair do país e não conseguiram regularizar a moto nesse novo destino. Supostamente é isso que leva o anúncio a ter um preço mais competitivo, afinal, teoricamente o comprador precisará ter alguns custos extras, que poderão ser pagos ao suposto advogado do vendedor, que mora no Brasil e será o responsável pela negociação.

 

Nesse caso, o comprador até recebe uma ordem falsa de conhecimento de carga, o que dá uma maior credibilidade ao negócio. Após realizar a transferência do dinheiro, o comprador é avisado de que a moto demorará alguns dias para chegar, devido ao transporte por navio. No entanto, o produto nunca chega e, ao tentar entrar em contato, o advogado some.

 

  1. b) Golpe do drama familiar

Nesse golpe, por sua vez, o vendedor alega que está vendendo a moto porque ela está envolvida em algum trauma familiar, como, por exemplo, o acidente de um filho. Ele até apresenta ao comprador os documentos da moto, onde consta que ela está regularizada e com tudo em dia. Então, o golpista pede um sinal, argumentando que existem outras pessoas interessadas na compra.

 

No entanto, após receber o pagamento do sinal, o suposto vendedor some. Tudo isso porque, na verdade, ele nunca teve essa moto e apenas conseguiu os documentos após demonstrar um falso interesse em uma moto que, de fato, está sendo anunciada.

 

8) Consulte a placa da moto

Outro passo fundamental para te dar mais segurança antes de investir seus recursos em uma moto seminova/usada é saber se a documentação dela está em dia e se seu histórico passa a confiança necessária para que a compra seja efetuada.

 

A Olho no Carro pode te ajudar nessa etapa! Com apenas o número da placa, é possível fazer uma consulta na plataforma, onde será gerado um relatório com tudo de importante que você precisa saber sobre a moto em questão. Informações como se ela já foi roubada, se possui alguma restrição ou pendência legal, se tem sinistro ou passagem por leilão, entre outros aspectos.

 

Além disso, a plataforma também oferece comparativos, informações sobre preços de peças e quais são as principais falhas do modelo que está sendo cogitado para compra. Alguns destes serviços são oferecidos de forma gratuita, sendo que o pacote completo de informações custa R$64,90.

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