Para ajudar a detectar o problema na suspensão do veículo, além do relato e impressões do cliente, é importante fazer o teste de rodagem. Parece uma medida simples, mas contribui para encontrar o diagnóstico correto. O ideal é fazer isso, antes de desmontar as peças do carro.
Ao fazer o teste de rodagem, o profissional pode fazer uma avaliação mais detalhada, fazendo o check-list e anotando as informações. Segundo o gerente de qualidade e serviços da Nakata, Jair Silva, alguns problemas são facilmente identificados no teste de rodagem e em teste estático apresentam maior grau de dificuldade para identificação, tais como: ruídos de rolamentos em geral (câmbio, diferencial, rodas), juntas homocinéticas, coxins quebrados ou fadigados, perda de estabilidade, perda de eficiência do freio, vibrações no volante ou carroceria e barulho em geral.
Durante o teste de rodagem é possível identificar indícios de problemas nos sistemas:
– Direção – folgas, ruídos, vibrações;
– Suspensão – folgas, ruídos, perda de estabilidade, balanço excessivo;
– Freios – ruídos, vibrações, eficiência de frenagem e nos indicadores do painel de instrumentos do veículo;
– Transmissão – ruídos de rolamentos e da transmissão em geral;
– Exaustão – ruídos decorrentes de pontos de fixação e vazamentos de gás;
Após o teste de rodagem no veículo, pode ser visto no elevador e finalizar o diagnóstico, através de uma inspeção detalhada de todos os componentes procurando por folgas, vazamentos e componentes deteriorados.
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