Parceria entre a Escola do Funileiro e Norton Abrasivos visa capacitação técnica na área de reparação automotiva

Com o crescimento do setor de autopeças, puxado pela demanda de carros usados, envelhecimento da frota e aumento da exportação, cresceu também a procura por mão de obra especializada no País. De acordo com a Agência Fraga, são mais de 45,7 milhões de veículos em circulação.

Um mercado valioso que, só no Brasil, soma mais de 120 mil oficinas em reparo automotivo em funcionamento. Em 2023, o mercado registrou crescimento de mais de 20% na demanda por mão de obra técnica. Esse movimento impulsionou a criação de novos negócios, como é o caso da Escola do Funileiro, inaugurada em 2019, na capital paulista, e que já formou mais de 6 mil alunos.

Fundada por Sandra Nalli, que acumula mais de 20 anos de experiência no setor, a escola oferece formação nos segmentos técnicos automotivos, regulação de sinistros de automóveis, bem como serviço de reparação em funilaria. O modelo autossustentável e no formato de rede própria e franquias, chamou atenção da marca da multinacional Norton, atualmente líder no setor de abrasivos, reconhecida mundialmente há 140 anos. Só no Brasil, são quase 70 anos de atuação também no segmento de reparação automotiva.

“Identificamos vários atributos na parceria que coincidem com a nossa cultura de empresa para transformar o futuro da reparação automotiva no Brasil. A união da Norton à Escola do Funileiro é um marco importante que reforça nosso propósito de tornar o mundo um lar melhor (Making The World A Better Home). O acordo vai além da técnica, é movido pelo impacto econômico e social. Juntos vamos capacitar mais profissionais, impulsionando o mercado”, diz a Vice-Presidente da Saint-Gobain Abrasivos América do Sul, Camile Harrissart, que também é responsável pela área de governança do projeto.

Um desses diferenciais percebidos pela multinacional é a tecnologia atrelada aos aplicativos “Emprega Mecânico” e “Emprega Funileiro”, que conectam alunos formados e o mercado de trabalho sem custo algum. Desde que foram criados, já empregaram mais 1,5 mil alunos e são mais de 32 mil candidaturas por ano. O profissional deve se cadastrar nas vagas disponíveis e pode ser contratado a qualquer momento após formado.

“Até o final de 2025, o objetivo é formar 4 mil alunos e projetamos levantar 18 novas unidades até o final de 2028, bem como capacitar mais de 50 mil. A parceria com essa gigante do mercado possibilitará que mais jovens ingressem no mercado de trabalho por meio de uma educação acessível, inovadora, inclusiva, além de elevar o reconhecimento das competências técnicas”, afirma a CEO e fundadora da Escola do Mecânico, Sandra Nalli.