NGK mostra como fazer o diagnóstico de falha em diferentes tipos de bobinas de ignição
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Durante o funcionamento do automóvel, diversos fatores podem afetar o desempenho do sistema de ignição. Entre os principais, destacam-se: bateria com baixa carga, problemas no alternador, chicote elétrico ou conexões comprometidas, aterramento ou alimentação inadequada, e falhas no módulo de injeção ou ignição, para veículos mais antigos. Esses elementos, isoladamente ou em conjunto, podem prejudicar o funcionamento do veículo, especialmente do sistema de ignição.
No caso de problemas na bobina, o tipo do componente pode influenciar na identificação da falha. Para essas situações, a NGK, marca da Niterra especializada em componentes para sistemas de ignição, oferece orientações sobre testes em diferentes modelos de bobinas para facilitar a identificação de defeito
1 – Bobinas sem módulo acoplado: os procedimentos incluem a medição da resistência do primário e do secundário, a medição da corrente e da tensão de alimentação, além da verificação da tensão do secundário, que corresponde à saída da bobina.
2- Bobinas com módulo de ignição acoplado: neste caso, os procedimentos incluem a medição da resistência, quando esta for acessível, a verificação da tensão de alimentação, da corrente e do sinal de comando, bem como a medição da tensão do secundário e do sinal de retorno.
A troca da bobina é simples, mas falhas no diagnóstico podem comprometer sua durabilidade. A principal recomendação é identificar a causa raiz do problema antes de instalar uma nova bobina.
“Em ambos os casos, é essencial realizar uma inspeção visual a fim de buscar sinais de oxidação, ressecamento de terminais, trincas, quebras, ou problemas térmicos, como derretimento da resina”, afirma Hiromori Mori, consultor de assistência técnica da Niterra.