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Mobilidade

Mobilidade compartilhada: o futuro do transporte sustentável e inteligente

Mobilidade compartilhada: o futuro do transporte sustentável e inteligente
Victoria Aguiar, Head de Marketing da Whoosh BR, explica como as empresas estão na linha de frente dessa revolução, oferecendo alternativas ao uso individual de carros e reduzindo emissões e congestionamentos nas cidades

Nos últimos anos, a mobilidade urbana tem passado por transformações aceleradas, impulsionadas pela economia compartilhada, que amplia o acesso a soluções de transporte mais sustentáveis e acessíveis. Iniciativas estão na linha de frente desse movimento, oferecendo alternativas ao uso individual de carros e reduzindo emissões e congestionamentos nas cidades. Desde sua chegada ao Brasil, a Whoosh – líder no serviço de aluguel de patinetes elétricas no país – já poupou mais de 140 toneladas de CO da atmosfera, mostrando que a transição para modais mais ecológicos pode ser realidade no país.

Para Victoria Aguiar, Head de marketing da marca no Brasil, esse modelo representa uma ruptura essencial na forma como as pessoas se locomovem, colocando as empresas emergentes de tecnologia como protagonistas dessa revolução: “Estamos no ponto de virada de chave para um futuro de mobilidade mais verde e acessível. Nascemos como uma startup, mas hoje somos uma empresa global presente em mais de 70 cidades ao redor do mundo. Aprendemos muito durante todas as fases e, hoje, operamos com um modelo testado e validado. O aprendizado é constante, mas o grau de maturidade é diferente das startups do passado”, comenta. Ela observa que a rapidez com que essas empresas se integram ao cenário das cidades permite a criação de opções de mobilidade que atendem diretamente às necessidades da população jovem, preocupada com a sustentabilidade.

Um estudo da OLX revelou que os jovens da Geração Z, entre 18 e 28 anos, estão adotando uma postura cautelosa e não veem a compra do primeiro carro como prioridade absoluta. De acordo com a pesquisa, cerca de 76% dos entrevistados afirmaram estar dispostos a esperar mais tempo para adquirir um veículo próprio. Além disso, também cresceu o interesse dos jovens brasileiros por temas como sustentabilidade, tecnologia e inovação (40,4% e 51,1%), percentuais que, desta vez, superam os obtidos por assuntos relacionados à política e a conteúdos acadêmicos, de acordo com uma pesquisa realizada pela PUC RS.

Entretanto, as grandes empresas não estão alheias a essa transformação. O Itaú, por exemplo, lidera uma iniciativa importante com suas bicicletas compartilhadas no Brasil, um exemplo claro de que companhias mais tradicionais também vêem valor na mobilidade compartilhada e sustentável.

“É um momento interessante ver empresas convergirem em prol de uma causa tão importante. Na Whoosh, acreditamos que o transporte urbano ecológico é mais do que uma tendência: é uma necessidade. E estamos investindo não apenas em tecnologia de ponta, mas também em parcerias locais para garantir que essa mudança atinja o maior número de pessoas possível. Além disso, mantemos contato próximo com as prefeituras para que essas ideias sejam integradas de forma eficaz às políticas públicas e ao planejamento urbano das cidades. Acreditamos que é essencial o trabalho conjunto entre o setor privado, as autoridades locais e a população”, ressalta a Head.

A expansão da economia compartilhada na mobilidade urbana exige, além de tecnologia, um compromisso de longo prazo com a sustentabilidade e o impacto positivo nas cidades. “Queremos transformar o que, para muitos, é apenas um meio de deslocamento em uma experiência que faz sentido para a cidade e para o planeta. Essa é a verdadeira revolução,” conclui Victoria.

Assim, empresas somam sua estrutura e capital para tornar essa transição mais robusta e escalável, beneficiando o ecossistema urbano como um todo. A combinação entre inovação e sustentabilidade, com o apoio da economia compartilhada, configura-se como um passo essencial para um futuro onde as cidades são planejadas para as pessoas, e não para os carros.

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