Em sua 10ª edição, Selo Maior Valor de Revenda – Autos, agora subdividido em ‘Motores a combustão’ e ‘Eletrificados’, indica que o Honda HR-V (com índice de depreciação de apenas -2,8%) e o Porsche Cayenne (-2,5%) são os mais valorizados do ano.
Em sua 10ª edição, Selo Maior Valor de Revenda – Autos 2023 foi destinado aos modelos Honda HR-V e Porsche Cayenne, respectivamente com índices de depreciação de -2,8% e -2,5%, nas categorias “Motores a combustão” e “Eletrificados”, como os “Campeões Gerais” do ano.
Em evento de entrega das certificações, que aconteceu ontem – 9 de novembro –, em São Paulo, os organizadores do SMVR-Autos também homenagearam as montadoras e os modelos que obtiveram o título de “Campeão Geral” nos últimos dez anos: Chevrolet (Onix e Onix Plus), Fiat (Strada), Honda (HR-V), Hyundai (HB20), Jeep (Compass) e Toyota (Yaris).
“Saiu da concessionária, o carro já perde 10%, 15% até 20%”, diz o jargão popular corrente no mercado brasileiro. No entanto, a Agência Autoinforme, que realiza o estudo de depreciação veicular desde 2001 e que, a partir de 2014, passou a ser certificação Selo Maior Valor de Revenda – Autos, derruba essa tese.
Com o objetivo de mostrar aos fabricantes e às importadoras e, em especial, aos consumidores finais, que um bem durável, cujo investimento, familiar ou corporativo, não pode ser tratado dessa maneira, o estudo do SMVR-Autos passou a ser divulgado para valorizar os serviços de pós-venda e de fidelização dos clientes às marcas. E isso se acentua quando o preço do veículo chega a atingir ticket médio de R$ 145 mil.
Este ano, 93 modelos foram analisados, após a linha de corte de 1.000 unidades comercializadas em 12 meses (motores a combustão) e de 300 unidades dos veículos eletrificados. O período de referência do estudo foi entre setembro de 2022 e agosto de 2023. “Decidimos criar dois agrupamentos de modelos, a combustão e eletrificados, porque veículos elétricos e híbridos ganharam novos players e importância nos últimos dois anos, mas ainda sem condições de atender à primeira linha de corte de 1.000 unidades”, explica Joel Leite, da Agência Autoinforme.
No agrupamento de “Motores a combustão”, venceram com os menores índices de depreciação os modelos Renault Kwid (Hatch Entrada -11,6%), Chevrolet Onix (Hatch Compacto -6,2%), Audi A3 Sportback e Mini Cooper (Hatch Premium -6,7%), Toyota SW4 (Monovolume/Minivan/7 lugares -7,9%), Fiat Strada (Picape Pequena -10,5%), Ford Maverick (Picape Compacta -9,5%), Toyota Hilux (Picape Média -9,2%), Ram Classic (Picape Grande -8,8%), Fiat Cronos (Sedã Pequeno -7,6%), Honda City (Sedã Compacto -5,8%), Volkswagen Jetta (Sedã Médio -4,3%), Fiat Pulse (SUV Entrada -8,3%), Honda HR-V (SUV Compacto -2,8%), Porsche Macan (SUV Médio -8,6%) e Porsche Cayenner (SUV Grande -3,5%).
Nas cinco categorias do agrupamento “Eletrificados”, foram certificados os modelos Renault e-Kwid (Elétrico Entrada -8,5%), Volvo XC40 (Elétrico Médio/Grande -5,2%), Porsche Cayenne (Híbrido Plug-in -2,5%), Toyota RAV4 (Híbrido -4,7%) e o Mercedes-Benz C300 (Híbrido Leve -6,2%).
Histórico – Com menores índices de depreciação ou maiores de valorização, nos últimos dez anos, a Toyota venceu em 28 categorias, seguida pela Volkswagen (26), Fiat (21), Honda (18), Chevrolet (17), Hyundai (11), Ford (9), Volvo (7), Jeep e Renault (5), Porsche (4), Land Rover, Mercedes-Benz e Mini (3), Audi (2) e Mitsubishi, BMW, Nissan, Caoa Chery e Ram (1).
Já entre os “Campeões Gerais” aparecem a Honda e Chevrolet (3 vezes), Fiat, Jeep, Porsche e Toyota, com 1 título cada.
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