Renê de Barros, de 57 anos, lembra até hoje do Fusca branco com vidros fumê e faróis amarelos 1976 da sua tia. Aos 19 anos, em 1981, passava férias na casa da avó, interior de SP, onde a tia morava também. Ele gostava de dar rolês no Fusca branco que, muitas vezes, parava de funcionar e precisava pegar no tranco. E, foi por causa desse defeito que Renê mudou o destino da sua tia, na época solteira.
Em uma manhã de calor e sol forte, foi acordado pela tia, que estava de saída para o trabalho, para fazer o Fusca pegar no tranco. Ele saiu da cama só de shorts e foi lá ajudar, desceu na contramão a ladeira em frente à casa para fazer o carro pegar no tranco. Conseguiu fazer funcionar lá embaixo no final da rua no cruzamento de uma avenida importante da cidade. Para sua surpresa, deu de cara com um policial que assistia toda a sua manobra irregular que infringia as regras de trânsito já que o carro estava na contramão.
Sem documentos, Renê começou a argumentar com o guarda quando a sua tia desesperada com a situação apareceu. Na hora que o policial se deparou com ela ficou todo encantado e acabou não lavrando multa e deixando o caso para lá.
Sem que Renê soubesse, o guarda já estava de olho na tia e aproveitou a situação para puxar conversa. Esse encontro acabou dando em namoro e casamento que já dura mais de 30 anos. O Fusca, que primeiro foi do tio do Renê que o ganhou em uma rifa e vendeu em suaves prestações para a irmã, não está mais entre a família, mas foi protagonista da união do casal, história que ainda está viva na memória do Renê.
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*Quando não conseguimos a foto real do carro, usamos uma ilustrativa de modelo similar