Emplacamentos de veículos crescem 20% no quadrimestre

Em relação a abril do ano passado, houve alta de 38,3% e, no acumulado dos quatro meses, o aumento foi de 20%. “Começamos 2024 confiantes em um crescimento sustentado e este primeiro quadrimestre confirma nossa expectativa. O momento mais favorável ao crédito e os juros mais contidos continuam tracionando o setor, especialmente, o mercado de automóveis e comerciais leves”, afirma Andreta Jr., Presidente da FENABRAVE. Segundo ele, de acordo com dados históricos da entidade, “este é o melhor resultado no acumulado dos quatro primeiros meses do ano desde 2014. Se tomarmos a média do período entre 2015 e 2023, o resultado de 2024 é quase 28% superior”, completa.

Automóveis e Comerciais leves

Com bom desempenho nas vendas no varejo, em abril, os segmentos seguem com demanda aquecida. De março para abril, a média diária subiu 7,5%, superando as 9,4 mil unidades comercializadas no varejo. “O bom resultado vem sendo impulsionado pela maior disponibilidade de recursos para a venda a prazo, já que o crédito é fundamental na comercialização de automóveis e comerciais leves”, ressalta Andreta Jr.

Automóveis e Comerciais Leves Híbridos e Híbridos Plug-in

Obs.: A partir de fevereiro de 2024, os volumes de emplacamentos de veículos eletrificados começam a fazer parte do Relatório de Emplacamentos divulgado à imprensa e disponível no site da FENABRAVE.

Os emplacamentos de automóveis e comerciais leves híbridos seguem em movimento de consolidação, com um total de 8.501 unidades em abril e 30.457 unidades acumuladas no ano, até agora. “É uma tecnologia que se adapta bem à dinâmica brasileira, com abastecimento rápido e acessível em todo o País, por conta do uso de motores à combustão”, analisa o Presidente da FENABRAVE.

Automóveis e Comerciais Leves Elétricos Puros

Obs.: A partir de fevereiro de 2024, os volumes de emplacamentos de veículos eletrificados começam a fazer parte do Relatório de Emplacamentos divulgado à imprensa e disponível no site da FENABRAVE.

Em abril, foram emplacadas 6.705 unidades de automóveis e comerciais leves elétricos puros e, no quadrimestre, a soma chegou a 20.832 veículos. “Apesar dos percentuais enormes, o que se dá pela base comparativa baixa, o crescimento dos elétricos puros tende a ser mais gradual, mas vem se consolidando aos poucos, especialmente, nos grandes centros urbanos”, afirma Andreta Jr.

Caminhões

O segmento mantém o ritmo de recuperação. “Apesar de o crédito, de forma geral, seguir restrito por parte de alguns agentes financeiros, as vendas financiadas por bancos de montadoras vêm registrando bons resultados. Além disso, a maior eficiência energética dos motores EURO 6 agrega valor aos veículos e atrai os transportadores”, diz Andreta Jr.

Ônibus

O segmento segue negativo no ano, por conta da dificuldade na liberação de financiamento para a compra desses veículos e pelo ritmo moroso das compras governamentais. “As adesões a programas como o Caminho da Escola estão em ritmo ainda lento, mas há tendência de melhora para o restante do ano, especialmente, se tivermos um cenário de crédito um pouco menos restritivo para as vendas de ônibus”, diz Andreta Jr.

Implementos Rodoviários

Os implementos acompanham a melhora setorial de categorias econômicas, como construção civil, hortifruti, papel e celulose, e registram alta acumulada no 1º. quadrimestre de 2024. “Pouco a pouco, os emplacamentos de caminhões e ônibus começam a se reequilibrar e a apresentar comportamentos de mercado similares, o que é natural para o setor de transportes de carga”, afirma Andreta Jr.

Motocicletas

O segmento continua aquecido e com bons níveis de estoque e disponibilidade de modelos. “A procura por motocicletas se mantém alta e o consumidor tem buscado alternativas aos financiamentos tradicionais, em especial pelo consórcio. As motos devem continuar puxando a alta do setor ao longo de 2024”, diz Andreta Jr.

Motocicletas Eletrificadas

Obs.: A partir de fevereiro de 2024, os volumes de emplacamentos de veículos eletrificados começam a fazer parte do Relatório de Emplacamentos divulgado à imprensa e disponível no site da FENABRAVE.

Com pouco menos de 2,2 mil unidades em 2024, as motos elétricas ainda apresentam oscilações típicas de novas categorias de veículos. “É um mercado ainda em formação, com poucos dados históricos, mas que pode vir a se tornar uma alternativa interessante de mobilidade, no futuro”, diz o Presidente da FENABRAVE

Máquinas Agrícolas

Obs.: Por não serem emplacados, as Máquinas Agrícolas apresentam dados com um mês de defasagem, pois dependem de levantamentos junto aos fabricantes.

O trimestre fechou com baixa na comercialização de equipamentos, apesar da reação no mês de março em relação a fevereiro. “A boa notícia é que o agronegócio tem mostrado bons resultados neste início de ano, como o recorde de exportações e a abertura de novos mercados. Esperamos que esse ambiente reflita na melhora da venda de máquinas agrícolas no restante do ano”, afirma Andreta Jr.