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Vendas

Fabricantes nacionais e importadoras recuperam vendas em março

Na importação, com 2.159 unidades emplacadas, associadas obtiveram alta de 17,1% em relação a fevereiro de 2021 e de 3,2% ante março de 2020

As quinze marcas filiadas à Abeifa – Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores, com licenciamento de 5.887 unidades, das quais 2.159 importadas e 3.728 veículos de produção nacional, anotaram em março último alta de 22,5% ante igual período de 2020, quando foram comercializadas 4.805 unidades, e de 38,3% mais em relação a fevereiro de 2021, quando foram anotadas licenciamentos de 4.258 veículos.

Na importação, as 2.159 unidades vendidas significaram aumento de 17,1% ante as 1.844 unidades de fevereiro de 2021 e de 3,2% ante março de 2020; enquanto na produção nacional – com 3.728 unidades – a alta de vendas foi de 54,4% ante as 2.414 unidades do mês anterior e de 37,4% em relação a março de 2020.

Os dados do acumulado do primeiro trimestre, as unidades importadas ainda anotaram queda de 16,1%: de janeiro a março de 2021, foram registradas 6.013 unidades, contra 7.170 emplacamentos de importados em igual período de 2020. Já a produção nacional das associadas à Abeifa acumula, no trimestre, 9.040 unidades licenciadas com 8.142 unidades do primeiro trimestre de 2020, alta de 11%.

Somadas as unidades importadas e as nacionais, com total de 15.053 veículos no primeiro trimestre de 2021, as associadas à Abeifa ainda registram percentual negativo de 1,7%. Em 2020, em igual período comparativo, o total de licenciamentos foi de 15.312 unidades.

“Com vendas represadas em fevereiro, por conta do desequilíbrio na cadeia mundial de suprimentos a partir de dezembro de 2020 e janeiro de 2021, em março registramos percentuais de crescimento tanto na importação como na produção nacional. No entanto, as nossas associadas ainda vivem momentos de muita apreensão e preocupação com a paridade cambial e o cenário de pandemia por Covid-19”, argumenta João Henrique Oliveira, presidente da Abeifa.

Ainda segundo o presidente da Abeifa, “estamos preocupados com as marcas que são subsidiárias e também com os importadores de grupos empresariais brasileiros, mas sobretudo com a saúde financeira da rede autorizada de concessionárias, pertencente a empresários locais e regionais. Os números mensais de desempenho, dos últimos dez anos, mostram a fragilização de nosso setor. Isso não é bom para o País porque os importados já comprovaram sua importância no mercado brasileiro, responsáveis por trazer novas tecnologias, novos investimentos e, em especial, balizamento de preços”.

Participações – Em março último, com 5.887 unidades licenciadas (importados + produção nacional), a participação das associadas à Abeifa subiu para 3,32% de do mercado total de autos e comerciais leves (177.109 unidades). Se consideradas somente as unidades importadas, as associadas à entidade responderam por 1,2% do mercado interno brasileiro.

Abeifa, 30 anos – Durante as eleições presidenciais de 1989, um das bandeiras de Fernando Collor de Mello era a abertura do mercado brasileiro ao mundo. Naquele ano, alguns empresários brasileiros foram negociar a representação de marcas de automóveis – empresários como Eduardo Souza Ramos (Mitsubishi), Reginaldo Regino (BMW), Grupo Souza Aranha (Citroën) e Martin Rodin, Motores Internacionales – grupo paramenho, com executivo Emílio Julianelli à frente (Lada/Subaru) iniciaram o movimento de importação de autoveículos para o mercado brasileiro.

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